Algo não fazia sentido pra mim

Guillermo Hernández.

Nessas páginas "sobre mim", as pessoas falam sobre cursos, mestrados, as empresas em que trabalharam e outras informações mas, não sei por que, tenho a sensação de que ninguém está interessado.

Acho que os seres humanos se interessam mais por histórias.

As histórias são muito importantes e mais interessantes.

A história que me veio à mente para contar a você sobre mim aconteceu na última vez em que estive com minha família na Espanha.

Acabamos de comer com a familia em um bar-restaurante no bairro da minha infância, um bairro pequeno e muito tranquilo.

Os adultos à mesa com as sobras das sobremesas e alguns deles com um drink, desses que ajuda na digestão, e as crianças estavam em todo o lado e em lado nenhum, espalhadas em uma área de 500m2 ao redor da mesa.

Naquele dia, minha sobrinha Daniela, de 11 anos, se juntou a Candela, a pequena de 6. Saíram do restaurante prometendo à mãe que não se afastariam do restaurante.

Você pode imaginar o que aconteceu em seguida.

A minha cunhada pulou da mesa: "Onde estão Daniela e Candela? Estavam lá fora, não as vejo!". Ela saiu, olhou ao redor, perguntou às pessoas na rua sobre as crianças enquanto acumulava pânico.

Em apenas 5 minutos, ela estava extremamente estressada, chorando meio histérica, os clientes do restaurante procurando pelas ruas próximas gritando o nome de Daniela , meu irmão correndo para a casa dos meus pais, perto do restaurante, e meus pais com o celular na mão para ligar para a polícia.

As minhas sobrinhas não apareciam em nenhum lugar.

É uma situação em que é fácil entrar em pânico arrastando outras pessoas. Se você tem filhos, sabe disso.

Nessa situação algo não fazia sentido pra mim. Familia, clientes e os funcionários do restaurante com a certeza absoluta que elas estavam fora. E ai perguntei:

"Alguém olhou nos banheiros?"

Uma das garçonetes abriou o banheiro feminino...

Foi isso mesmo!, elas ficaram trancadas por 20 minutos, sem saber o que estava rolando do lado de fora do banheiro.

O pânico acabou.

É curioso

mas eu sei pouco sobre crianças.

Não suporto o choro de crianças pequenas. Eu me hospedo em hotéis "childfree" e escolho restaurantes que não têm menu infantil, mas a experiência me dizia que algo estranho estava acontecendo. É algo sutil que você percebe sozinho e que não é ensinado em livros ou em qualquer outro lugar.

Você sabe do que estou falando, ne?

Estou contando essa história porque, com essa experiência, agora eu compartilho o que sei e ganho a vida com isso.

Não é que eu aconselhe pais a procurarem por seus filhos ou algo assim, mas compartilho com profissionais e empresários o que sei sobre vendas e design, que é o meu trabalho desde que comecei a trabalhar.

São poucas as coisas que faço bem na vida. Design, escrever e perceber coisas que poucos percebem.

De resto, sou uma pessoa comum: sou bastante taciturno, prefiro ouvir as pessoas e escrever ou passar o tempo entre máquinas mais do que falar; adoro andar sozinho, amo o silêncio e sonho em viver um dia perto do mar e da montanha ao mesmo tempo.

Opa, acabei de lembrar que ninguém avisou às pessoas que estavam procurando por minhas sobrinhas nas ruas!.

Será que continuam procurando por elas?.


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